segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Festa na FLINstones (Parte 2)


Festa na FLINstones
 
(Parte 2)
 
PDF 526


 


Depois de um relato histórico do processo cultural, da visão social sobre os deficientes nas sociedades, a última ideia sobre uma situação, uma nova definição, e uma nova condição. E finalmente foi adotado o termo de “pessoa com deficiência”, para aqueles que tiveram outros títulos em sociedades diversas, e de outras épocas. Começam novamente a ter um maior direito, e respeito ao usar o espaço público. Assim entende-se e assim se supõe. A explanação foi feita em um espaço público governamental e estadual, e espera-se que as autoridades públicas sejam as primeiras a entender e colaborar.

A transferência da responsabilidade de uma situação, se a sociedade ainda não tem uma solução definitiva para acolher a pessoa com deficiência, ela que assuma o termo escolhido, a estratégia de não assumir uma posição. E atualmente o termo escolhido é pessoa com deficiência, enquanto a sociedade e as cidades procuram resolver seus problemas e suas deficiências, buscando as suas melhores eficiências. E até fazer suas adaptações, das suas próprias deficiências em criar espaços que se adequem a todos, independentemente de raça, cor e religião, e agora a condição física. A condição fisiológica ou anatômica de cada um. O mundo gira constantemente, dia e noite, em busca de uma homogeneidade.

Ruas e praças, calçadas e escolas, todas ainda deficientes, devem criar alternativas, a curto, médio, e longo prazo, para receber aqueles excluídos, de adentrar no espaço público dotados de obstáculos e objetos diversos. Um acesso para aqueles que não tem possibilidades anatômicas e/ou fisiológicas para entrar nos espaços chamados de públicos.

A convenção sobre deficientes. Um evento foi criado para explanar a um público especifico estas novas ideias. E um espaço foi escolhido. Um espaço com deficiências para atender um público exclusivo, com um objetivo. Um espaço chamado de Escola de Governo (Natal/RN), dentro de um espaço da administração estadual, sediada em Natal. Um espaço que demonstra não ser dotado de acessibilidade, difícil inclusive aos que não possuem as denominadas e listadas dificuldades, ali chamadas agora de deficiências.

Não existem calçadas ou vias de acesso livres, para aqueles que chegam ali de ônibus, os chamados transportes coletivos. Não há espaços seguros como calçadas e travessias ligando o portão principal, até chegar na denominada escola. Inclusive com impossibilidades de acesso no seu perímetro, onde inúmeras filas de carros que estão estacionados, impedindo uma travessia por articulação motora, pelo simples uso das pernas.

Natal a cidade feita para os carros. A herança americana, que atravessavam a cidade conduzindo seus jipes. Hoje carros enormes ocupados apenas pelo condutor, imprimem uma alta velocidade nas vias do espaço governamental, que segundo fontes administradoras, estão limitadas a 30 Km/h, no espaço público e estadual.

Administradores públicos deixam claro as suas deficiências e ineficiências, não possuem um faro, não distinguem os problemas a partir de seus cargos públicos, que os beneficiam de um carro fechado e gabinetes isolados, com serviços de cafezinho e agua gelada. Administradores públicos possuem uma deficiência gustativa, não gostam de provar e comer, daquilo que foram eleitos para administrar e fazer.

E ainda teria um outro espaço para observar, para analisar. A festa na FLINstones. O quebra-cabeças estava armado.

 
Festa na FLINstones (Parte 1)
Texto disponível em:



 

 Festa na FLINstones (Parte 2)
Texto disponível em:

http://soupwithcake.blogspot.com.br/2015/11/festa-na-flinstones-parte-2.html

 

Em 16/11/15

Entre Natal/RN e Parnamirim/RN

 

por
Roberto Cardoso (Maracajá)
Reiki Master & Karuna Reiki Master
Jornalista Científico
FAPERN/UFRN/CNPq
 
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Produção Cultural
 
Maracajá
 
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