terça-feira, 6 de dezembro de 2016

A história de Dona Daluzinha

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A história de Dona Daluzinha
PDF 788

Era uma vez uma contadora de histórias chamada dona Daluzinha. Dona Daluzinha vivia em uma casinha com uma enorme mangueira, que além de fornecer sombra aos que sentavam para ouvir suas histórias, a mangueira quando não gostava da história, jogava uma manga na dona Daluzinha.

Com Dona Daluzinha ainda moravam a Vovó e duas filhinhas, uma chamada de Sol e a caçula era a Chuvinha. E como toda historinha com uma casinha, não pode faltar um animal doméstico, a cadela que morava na casa, tinha o nome de Alegria. Vez por outra os saguis da rua chegavam para aproveitar as mangas maduras. A casinha ficava perto de uma lagoa nova. Índios potiguares passavam por sua porta. Outras tribos também estavam por perto, como os tororós. E temiam o capitão mor, um tal de Gouveia.

Desde pequena dona Daluzinha aprendeu com a Vovozinha, que todo dente de leite, que a natureza substitui, devia ser jogado no telhado e fazer uma pedido. E dona Daluzinha, ainda pequenininha, jogava o dente vencido em cima do telhado e fazia um pedido; “Quando eu crescer quero ser dentista”. Dona Daluzinha cresceu e se tornou dentista, uma cirurgiã, com bandeja metálica cheia de escavadores e pinças . E enquanto atendia os pacientes, exercitava sua contação de histórias, com os pacientes que ficavam de boca aberta e concordavam com tudo que falava dona Daluzinha. Hum hum. Hummmmm….. Está doendo? - Hã hã. E com a carpule fazia uma ameaça velada, aos que não acompanhavam suas histórias. Para as crianças, ela possuía carpules coloridas.

Dona Daluzinha foi por muitas vezes convidada a subir no palco, e no imaginário das pessoas, era uma atriz de TV e de teatro. Agora ela é uma inventora e contadoras de histórias, que incentiva seus alunos em suas oficinas, a criarem historinhas. Mas as histórias criadas ou inventadas durante uma oficina, são como bolhas de sabão que alegram os olhos, produzem um sorriso, mas em um momento desaparecem no ar, soltando suaves respingos que desaparecem rápido com o tempo. Tal como os efeitos anestésicos, ótimo enquanto os pacientes estão sentados, na cadeira da tortura.  Uma história produzida com mais tempo, pode oferecer mais informações e maiores conhecimentos, tudo baseado em pesquisa. Pesquisas que podem oferecer outros conhecimentos.

Hoje Sol anda escondida por trás de nuvens distantes. Chuva a caçula, está na dúvida em suas brincadeiras, de fazer comidinha ou ser professora. Mas um futuro já desponta. Cursar gastronomia e fazer pedagogia. E em suas oficinas, poderá juntar crianças e fazer oficinas de lambanças na cozinha, Como fazer brigadeiros, beijinhos de coco, olhos de sogra, e outros docinhos….. Para que as crianças participem de uma oficina de saberes e sabores, e saiam felizes para sempre.

RN 06/12/2016



#BLOGdoMaracajá.jpgRoberto Cardoso (Maracajá)
RM & KRM

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