Golpe? Mas que Golpe ?
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A estrategia atual da comunicação é fornecer uma informação em massa, para as massas. Muitas informações, sobre infinitos e variados temas. Informações por todos os lados: rádio e televisão; jornal impresso e jornal online; livros e revistas impressos, e-books e revistas digitais; telefone, Wzap e SMS. E-mail, inbox e redes sociais; outdoor e busdoor, faixas e cartazes. Falas ao vivo em cadeia nacional, por radio, TV ou redes sociais.
Uma quantidade enorme de informações, para manter todos desinformados. Muito alem das informações básicas sentidas pelo corpo: claro ou escuro, frio ou quente, duro ou macio, doce ou amargo; som alto ou som baixo. As informações podem estar ao alcance das mãos, com um movimentar os dedos e um revirar de olhos. Mas precisam do cérebro para separar, analisar e processar.
Em um emaranhado de informações é difícil desatar um nó de fios, que nos levam as origens das informações e noticias. Mas ainda é possível imaginar linhas cheias de nós, que levarão algum tempo para serem desatados. E precisarão serem partidas e remendadas para desfazer um emaranhado, sem a possibilidade de ser desatado, uma sequencia de nós sobre outros nós. Observemos o caso do impeachment ou do golpe, dependendo do ponto de vista. Cada um enxerga um nó.
As redes sociais, os blogs, portais de notícias, e outros canais de comunicação estão repletos de comentários sobre um golpe. Um golpe politico, de um vice presidente eleito, votado em chapa, e escolhido pelo povo. Votos em urna eletrônica, a declarada como fiel e confiável em seus resultados. A desfeita de uma aliança feita antes do voto nas urnas.
Ainda que as informações sejam diversas e dispersas.... Parece que a tal ex-presidenta afastada, vem conseguindo opiniões de destaques contra o seu referido golpe sentido. Procurou outras instancias que não estão elencadas para julgar e opinar sobre o que chamam de golpe. Países diversos vem se colocando contra o referido golpe. Assim divulgam seus correlegionários PTistas, em paginas de redes sociais. Comentaristas internacionais falam sobre o golpe. Grandes estudiosos emitem opiniões. Mestres e doutores, com destaques acadêmicos. Enfim, ela partiu para o mundo buscando apoio para sua permanência. A intenção de reocupar e recuperar um lugar onde não há mais clima sereno, para criar e recriar seus ministérios. E neste nó de informações existem um mistério. Tal como toda estrategia politica. Desviar o foco, criar discussões, para outros não enxergarem as intenções.
Essa mulher vai acabar colocando o Brasil em destaque mundial. Com o mundo todo brigando por algum golpe em um pais distante. Quando algo acontece mais de uma vez, tende a ser repetido, a não ser que se quebre um paradigma. A Europa que já foi palco de duas grandes guerras, devera gostar de um novo palco de guerras, fora de suas fronteiras, já teve experiencias de ser destruída. Não vai querer novamente. Reconstruções custam dinheiro e vitimas.
O impeachment saiu dos tribunais superiores para consultas internacionais. Países e organizações internacionais que congregam diversos países, parecem estar sendo consultados, para tentar uma intervenção politica, moral e emocional diante do povo, diante de deputados e senadores, que elegeram uma chapa à presidência da Republica Brasileira. O feitiço virou contra o feiticeiro. A presidenta vem sendo carcomida pelas próprias leis que criaram seus amigos e aliados.
O Brasil é um dos maiores países em extensão territorial. Já ofertou ouro as cortes europeias, depois do seu descobrimento. Os índios rezaram em cartilhas catequéticas, reconhecendo um novo Deus.
As multinacionais tornaram o pais em um consumidor potencial. Exemplo: consumindo automóveis e outros produtos necessários a obtenção e manutenção de automóveis. Combustíveis e lubrificantes; pneus e acessórios; financiamentos e seguros; sistemas de segurança com satélite e GPS; planos de saúde internacionais, para segurados envolvidos em acidentes. Venda de remédios e equipamentos de saúde; próteses e órteses. Planejamento e administração de estradas com pedágio e conservação. Policiais, empresas de segurança, e armas, para manter um patrimônio. Patio de ferro velho.
Enquanto o brasileiro deseja um carro, outros países desejam o espaço. Enquanto o brasileiro não conseguem tomar conta das próprias terras, outros vigiam no espaço. Maquinas agrícolas estão conetadas a satélites, e alguém detêm um conhecimento de plantio e de colheita. Observam caminhões pelas estradas, rastreados por GPS. O gado é rastreado da inseminação artificial, às prateleiras dos supermercados. Código de barra no computador e QR Code na internet. Caças a Pokemon, controlam os usuários. Somos informados e emitimos informações.
O minério de ferro nacional é transformado em chapas de aço para matéria prima de diversos produtos produzidos por multinacionais, principalmente a denominada linha branca. Já foi o tempo que o pais produzia e exportava algodão, para importar peças feitas com algodão. Extensões de terras são utilizadas para uma agricultura capaz de produzir biodiesel e não produzir alimentos. Grandes áreas são pisoteadas pelo gado. Portos são ampliados para exportações de produtos primários.
No tempo que as embarcações eram construídas com madeira, tínhamos em abundancia o pau brasil. Agora que navios são produzidos com chapas de ferro, temos o minério de ferro. Os aviões são feitos de alumínio, temos a bauxita. Com tantos produtos plásticos, temos reservas de petróleo. Plantações de soja e de milho, que consomem muita água, são transformadas em ração, para aves e gado que produzem carne tipo exportação, fora um embargo momentâneo para impor outras raças. Frutas exportadas levam uma água embutida e não contabilizada. Desastres ambientais deixam um rastro pelo caminho, necessitando de consultoria de empresas estrangeiras..
A orientação internacional atual, é produzir energia eólica, usar energia solar e aproveitamento de águas usadas. Com energia eólica e solar, não justifica procurar outras alternativas, como a energia nuclear, evitando riscos a outros países. Com economia de água e reuso das águas usadas, aumenta a oferta de água pura para produtos agrícolas de exportação. Inicialmente já foi indicado a energia elétrica, dado a enorme quantidade de rios e quedas d’água. Diziam ser uma energia limpa, que acabou com espécies e florestas. A energia limpa e renovável do momento é produzida pelo Sol e pelos ventos, baseadas em uma tecnologia importada. Enquanto o pais entra com o sol e com os ventos, estrangeiros entram com técnicas e equipamentos. Energias para fortalecer suas riquezas. Resta aos brasileiros, a mão de obra barata, para construir parques eólicos e solares. A alteração do eixo da Terra e mudança no regime de ventos não é elencada. E a mudança do clima já vem se tornando visível, sentida nas estações climáticas.
O Brasil ainda possui reservas não exploradas de petróleo e água, mais uma infinidade de minerais. O mundo só precisa de um argumento para entrar e dizer que vem para manter a paz e a democracia. Chegar para defender o povo, com beneficio próprio. A ditadura tecnológica e abusiva de outros países.
Em outros momentos históricos já tivemos a presença de outros países, para lutar contra inimigos de outros paises: contra os índios; contra o Paraguai; e contra o outro lado do mundo.
Todos os presidentes antes de assumir o cargo, fazem viagens ao redor do mundo, com Lula e Dilma não foi diferente. Fazem uma viagem internacional, para fechar acordos que não são muito claros. E durante seus mandatos fazem novas visitas, para estreitar relações, depois de assumir os seus cargos. Na eminencia de um afastamento do poder, justificam novas visitas.
Países estrangeiros deixaram botijas escondidas. E estão sempre dispostos a voltar, para recuperar o que julgam ser seus pertences, seus tesouros que deixaram escondidos. Com eventos internacionais atualizam seus confortos receptivos. Querem ser recebidos com conforto e acessibilidade climática, no aeroporto, no porto, ou nos centros de cidades.
Afinal qual será o golpe? Um golpe interno ou um golpe internacional?
Roberto Cardoso (Maracajá)
#BLOGdoMaracajá
em 29/08/2016
Colunista em Informática em Revista
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Jornalista Científico FAPERN/UFRN/CNPq
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